segunda-feira, 31 de agosto de 2009

¨¨Devaneios¨¨

* Finalmente está chegando setembro que, aliás, é o mês mais esperado por mim. Mês de Expointer e Semana Farroupilha. A-D-O-R-O semana farroupilha;


* Sábado teve baile e o (lindo e muito "aproveitável") primo do meu cunhado foi e, claro, dancei com ele. Mas só dancei, a final de contas, nem tudo é perfeito;


* Sábado tenho serviço voluntário na Expointer;


* Domingo vou a uma festa, porque também sou filha de Deus e mereço me divertir;


* Preciso estudar (muito). Vestibular chegando, sistema nervoso ficando mais nervoso do que nunca;


* Sábado também tem Brasil XArgentina. Vai lá Argentinaaaaaaaaaaaaa.........


* Por falar em Brasil, o que foi a Vanusa acabando com o Hino Nacional??? Nem eu que sou torcedora assumida da Argentina avacalho o hino daquele jeito;


* Ônibus lotado no domingo a noite, eu e minha mãe voltando da festa de aniversário de 1 ano da filhinha (linda) da minha prima + blusa um tanto quanto "aberta", (a final de contas o calor fora de época está horrível) + mãe conseguindo lugar para sentar + eu alcançando a bolsa e a alça da blusa ido junto = cobrador com cara de babaca que nunca viu o que todas as mulheres têm e eu com cara de que nada havia acontecido.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

¨¨Vida Urgente¨¨


Hoje é o dia nacional do voluntariado, portanto, eu não poderia deixar de demonstrar aqui o imenso orgulho que eu sinto em ter me tornado voluntaria da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga. Lá é desenvolvido o programa Vida Urgente, que busca conscientizar as pessoas sobre os perigos do trânsito, mostrando que a vida é a coisa mais importante que nós temos e que é preciso preservá-la.
Depois de perder o filho, Thiago Gonzaga, em um acidente de trânsito, os pais criaram a fundação para tentar evitar que outros pais passassem pelo mesmo sofrimento. E deu certo! A fundação, que começou pequena, como um grito de dor que precisava ser colocado para fora, hoje é reconhecida e consegue realizar a conscientização entre muitos jovens, evitando assim que mais vidas se percam todos os dias nas estradas. O Rio Grande do Sul já é o estado brasileiro com o menor índice de pessoas dirigindo álcoolizadas, porém, ainda há muito o que fazer.
Ao longo dos anos a fundação ganhou prestígio e reconhecimento... Ganhou também muitos voluntários. Pessoas que se unem para tentar salvar vidas sem esperar nada em troca. A única recompensa é saber que você fez a sua parte e evitou que uma vida se perdesse. Porque pessoas são isso: são vida. Cada pessoa que morre em acidentes deixa família e amigos; deixa uma história que deveria continuar. Saber que você fez a sua parte e evitou que pessoas sofressem por perder alguém é a maior e melhor recompensa que se pode receber. É a única recompensa que cada voluntário espera.
Eu me conheço suficientemente bem para saber que não vou conseguir explicar exatamente o que desejo, portanto, deixo as palavras de Diza Gonzaga, que é um exemplo de mãe, exemplo de mulher e, mais do que tudo, exemplo de ser humano. Uma pessoa que transformou sua dor em forças para desenvolver um trabalho tão incrível como esse. É um imenso privilégio fazer parte disso e eu desejo participar do Vida Urgente por muitos anos.
"O que aconteceu comigo e com o Régis, enquanto pais, não é nenhuma novidade. Isso está acontecendo diariamente, e temos lido e ouvido muitos relatos sobre estas perdas. Mas apesar de sentir que essa dor não diminuirá nunca, e que só vamos aprender a conviver com ela, acho que a morte do meu lindo Thiago não pode ser apenas mais uma. Isso é vaidade? Não sei. O que sei é que é preciso fazer algo, deixar algo para que essa perda produza ganhos, pois admitir que apenas acabou, não consigo. O programa Vida Urgente não salvará o mundo, sabemos, mas se apenas um jovem com acesso a campanha deixar de se sentir babaca por agir com bom senso na direção de um carro ou mudar seu comportamento a partir da reflexão que propomos, já teremos alcançado nosso objetivo."
(Diza Gonzaga - Trecho extraído de www.vidaurgente.org.br)
"A transformação da sociedade começa quando cada um de nós faz a sua parte."
E não esqueçam:
Não dirijam depois de beber. Preservem sua vida e a vida daqueles que vocês nem conhecem. Não permitam que seus amigos e familiares sofram.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

¨¨Ladakh¨¨

(imagem de peaceinsouthasia.com)
A imagem acima é de um lugar onde as pessoas optaram por seguir fiés aos ensinamentos budistas e viver em paz, com uma cultura baseada na ajuda mútua e na harmonia com a natureza.
Nesse local as construções humanas nao competem com a bela paisagem. Aliás, o ser humano pouco interfere na natureza, tanto que riachos formados pelas águas derretidas passam pelos vilarejos, correm por entre as ruas e chegam até os campos de cevada.
Dos doze meses do ano, oito são de inverno, e as temperaturas chegam aos quarenta graus negativos. O clima é desértico e o ar é rarefeito. As comunidades ficam localizadas nas montanhas mais altas do mundo.Falando assim fica difícil imginar que possa haver prosperidade, mas há.
Há muitos anos, (muito antes de ecologia virar moda e entrar para a lista de preocupação de muitos), essa região já havia desenvolvido alta tecnologia de irrigação que não atinge o meio ambiente e já viviam através de sustentabilidade.
Essa é a região do Ladakh, que fica na Caxemira, no fogo cruzado de um dos conflitos mais violentos do mundo. É justamente isso o mais incrível desse lugar: mesmo estando geograficamente no meio de conflitos, o lugar é pacífico, calmo e não há risco algum em viajar para lá. Essa é uma região como poucas no mundo: as pessoas vivem em paz, confiam nos ensinamentos de Buda e, principalmente, umas nas outras.
E isso me deixa comuma dúvida:
Por que é que essas pessoas conseguiram construir uma sociedade que vive em paz e nós não conseguimos? Por que é que essas pessoas coseguem entender o que é respeito com o meio ambiente e muitos de nós não conseguimos? E por que essas pessoas confiam umas nas outras e muitos de nós desconfiam até da sombra? Por quê?

(...)
Aliás, tantos 'por quês' me deixaram com outra dúvida:
Por que é mesmo que o Brasil anda tão mal???
Pode ser culpa do Sarney...
ou do PT... Ou de algum outro político safado...
Ou talvez a culpa, ou pelos menos uma parcela dela, seja de cada cidadão que tem a memória curta e que passa a vida toda votando nos mesmos políticos, e que aceita tudo quieto, que não se revolta, que não exige seus direitos.
...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

¨¨Pagando mico¨¨


Todo mundo já pagou aquele mico básico em locais públicos, em meio de muita gente. Comigo isso é quase que cotidiano. Pois bem, nessa sexta feira teve baile em um C.T.G. e eu já tinha comprado o ingresso. Até aí tudo tranqüilo ... uma amiga que está sempre aqui em casa tmbém ía ao baile, mas ... ela tinha curso antes e não daria tempo de voltar em casa para se trocar, e também não dava para levar a roupa e se trocar depois da aula.
Resultado disso: a moça resolveu ir para a aula com a roupa do baile.
Abre parênteses > a roupa típica dos bailes é um vestido enorme e um penteado caprichado, ou seja, muito lindo, mas que a maioria das pessoas não estão acostumadas a ver nas ruas.
Acontece que ela não quis ir sozinha e adivinhem para quem sobrou pagar o mico de chegar no local do curso com ela... sobrou para mim. Lá fui eu, com a cara, a coragem e muita força na peruca. Na chegada uma coisa muito básica: a rua inteira parou para nos olhar, depois de entrar todo mundo ficou perguntando onde nós íamos e até tiraram fotos.
Até aí, dos males o menor: nada além da curiosidade de quem não conhece a tradição e os costumes do nosso estado. Ânimos acalmados, entramos e eu tive que assistir uma aula inteira de administração. Fim da aula, fim do sufoco. Fomos para o baile. Detalhe: fomos a pé pois o C.T.G. fica a apenas uma ou duas quadras dali.
Quando eu achei que dali para a frente seria só alegria, eu me vejo obrigada a lembrar que desgraça pouca é bobagem!!! (e que eu não levo desaforo para casa).
Enquanto nós esperávamos pra atravessar a rua, (lindas e maravilhosas com nossos vestidos longos, volumosos e nossos penteados), passaram dois engraçadinhos de moto e largaram uma piadinha. Com certeza eu não ia ficar quieta. Foi aí que rolou o mico da noite.
Édna gritando a plenos pulmões no meio da rua:
-" Que foi seu chifrudo,tá achando que um vestido desses é barato??? Vê se te enxerga oh palhaço infeliz. Vai dar a bunda no meio do mato."
Dois segundos depois eu olho em volta e todo mundo está e olhos arregalados na minha direção.
Minha reação espontânea é enganchar o braço na amiga e caminhar como se nada de anormal tivesse acabado de acontecer.
Quando chegamos no C.T.G. eu pensei: Ok, tudo de ruim que podia acontecer, já aconteceu. Agora é só relaxar.
Que nada. Sabe aquela velha história: Se está ruim agora, calma que depois piora. Pois é, é basicamente isso.
Na chegada eu já analisei a situação e vi que tinha um segurança muito aproveitável, mas não fiz nada, só comentei com a companheira de micos. Lá pelas tantas fomos dar uma volta por perto da porta e, quando eu menos espero, a companheira de micos me cutuca e fala com a sua super voz que dispensa microfones:
-"Olha ali, vou tirar uma foto do segurança que tu ficou cuidando".
Eu não merecia esse mico, mico não, King Kong.
E para encerrar a noite:
-"Cadê a esposa seu Sorriso??? Ah veio pro baile e deixou ela em casa ... que feio hein seu sorriso."
Detalhe 1: ele não sabia (até o momento) que nós tínhamos lhe dado o apelido de Seu Sorriso;
Detalhe 2: ele tinha se separado da mulher.
Balanço geral da noite: Em que buraco eu enfio a minha cara????

terça-feira, 11 de agosto de 2009

¨¨Contando com a sorte¨¨

Ok... eu estou cansada, não agüeto mais ouvir sobre essa porcaria de gripe H1N1 ou qualquer coisa assim. Que porcaria de mídia é essa que só fala disso??? Tudo bem, eu sei que falar sobre isso está dando a maior audiência e o povo quer saber tudo sobre os novos casos mas, eu cansei. E, aliás, eu tenho o direito de me cansar de vir sempre a mesma "abobrinha". Eusei que a coisa é séria, tem um monte de gente morrendo por causa disso, mas não dá pra suportar ligar atelevião e só ouvir a mesma coisa todo o santo dia. SOCORROOOOO!!!!
Não sei quanto ao resto da população, mas eu não tenho o menor medo dessa gripe. Não existe a menor possibilidade de eu deixar de viver a minha vida, (ou de eu passar a viver que nem uma paranóica hipocondríaca), por causa de uma epidemia, pandemia ou o que quer que seja.
Ai Minha Nossa Senhora Protetora Das Mulheres Que Não Têm Medo De Doenças, Socorro.
Eu sei, isso pode não fazer sentido para muitas pessoas, (e é bem provável que não faça sentido mesmo), mas eu sou assim e ponto final. Não suporto mais as pessoas me dizendo "olha, t não deveria ir em tal lugar porque é perigoso", ou então dizendo "não fica com ninguém e tu vai te contaminar"...
Ah por favor né...

(...)

Mas esquecendo a tal da gripe...
Hoje o Profissão Repórter (da rede Globo) vai mostar o caso de pessoas que, digamos assim, possuem uma sorte incomum. Pessoas que ganharam na mega sena ou que vivem sendo sorteadas em promoções. Esse, infelizmente, não é meu caso. Eu nunca consegui ganhar nada, absoluente nada. Mas, insprada nisso estou particiando de uma promoção que sorteia ingressos para um dos shows que o Roberto Carlos fará aqui m Porto Alegre (e eu amoooo ele, mas R$260,00 é muito dinheiro por uma entrada) e de uma outra promoção da Clean & Clear que leva você e sua melhor amiga para Hollywood.
Não custa nada tentar não é...
Vai que uma hora dessas a sorte me sorri (e aí, queridos, eu darei risadas à toa).

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

¨¨Esperanças¨¨

Eu acho que todos nós ainda nos lembramos do caso da menina Madeleine, desaparecida desde o dia 3 de maio de 2007. O caso comeveu o mundo, pessoas públicas e influentes ofereceram recompensas milionárias (entre elas, Stephen Winyard, J.K. Rowling e a própria Rainha da Inglaterra), jogadores de futebol, como Cristiano Ronaldo e David Beckham, fizeram vídeos com apelos de que a menina fosse encontrada viva e um site foi criado especialmente para arrecadar fundos e informações a respeito do caso. (http://www.findmadeleine.com/)
Ou seja, o mundo se comeveu, se mobilizou, todos buscavam desesperadamente uma resposta para todas as lacunas em torno desse desaparecimento mas, (e sempre tem o maldito mas), até hoje não se sabe onde está Madeleine. A cada dia que passou surgiram novas pistas (a grande maioria, infelizmente, falsas).
Se falou de tudo: que a menina estaria morta, que uma carta anônima teria informado o local onde estaria o corpo, que alguém teria visto a menina na Suíça, que a menina teria sido assassinada pelos pais, outros afirmavam que ela teria sido levada por pedófilos, enfim, muito se falou mas, achar a menina, ninguém achou. Esclarecer o caso, ninguém esclareceu.
...
Essa semana eu encontrei no G1 (http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1253196-5602,00.html) as notícias sobre esse caso e vi que a polícia divulgou um retrato falado da possível seqüestradora (mais um dos tantos retratos que foram divulgados). Resta esperar e torcer para que essa não seja mais uma das tantas pistas que acabaram dando em nada.
Tomara que esses pais possam ter de volta a sua filha, já que mesmo depois de tanto tempo eles não desistiram de procurar e nem perderam as esperanças.
Isso só nos mostra que esperança é, realmente, a última que morre (se bem que eu lembro de ter lido em algum lugar que, na verdade, esperança é a primeira que nasce quando tudo parece perdido).
...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

¨¨Cartas¨¨


Pode parecer antigo, coisa do século passado ou algo assim, mas eu, em pleno século XXI, época dos e-mails e parafernalhas digitais, (sem as quais, confesso, não saberia viver), ainda escrevo cartas. Não que eu seja contra os e-mails, definitivamente não sou, mas gosto de escrever cartas. Não importa se a pessoa mora perto ou longe, mas eu gosto de sentar e escrever o que eu tenho vontade de dizer pessoalmente, ou o que eu jamais diria pessoalmente. Gosto de receber uma carta e saber que aquela pessoa gastou alguns minutos para escrever alguma coisa para mim. Ok, eu até concordo que os e-mails são muito mais rápidos e eficientes do que as velhas cartas, mas é disso que eu gosto: da espera por uma resposta, do tempo que alguém dedica.
Não que não se perca tempo enviando um e-mail, mas, pelo menos comigo é assim: leio os e-mails sem nem prestar muita etnção e já saoi deletando tudo, a menos que seja de alguma amiga/amigo especial. É por essa dedicação que eu sempre respondo com imenso carinho a cada um das pessoas com as quais me correspondo. Algumas são amigas que moram perto e que vejo com frequência, outras são pessoas que moram longe e que nem conheço pessoalmente, mas, para cada uma dessas pessoas existe um lugarzinho especial. Não... eu não estou usando aquela frase clichê de "você tem um lugarzinho especial no meu coração". Não é que essas pessoas não estejam nele, mas é que eu me referia a minha boa e velha caixinha prateada onde guardo todas as minhas cartas enroladas em papel de seda. Guardo também todas aquelas cartas que nunca mandei, aquelas que nunca ousei sequer escrever: essas guardo apenas na memória.
Mais do que papel, eu guardo as lembranças de cada pessoa que passou pelo meu caminho e, de alguma forma, marcou a minha vida.
(...)
Mas, eu não poderia acabar esse post sem comentar que meu mais novo afilhado, Eduardo, nasceu nesse domingo. Se felicidade matasse, nem preciso dizer o que já teria acontecido com essa pobre mortal. Ele e a mãe, com a qual troquei muuuuitas cartas ao longo do tempo, passam bem e devem voltar para casa amanhã. Só não estou mais feliz porque ainda não vi o baby pessoalmente. Não é que eu seja uma madrinha desnaturada, acontece que em épocas de gripe suína (e povo em desespero) as visitas foram reduzidas para uma por dia. Ou seja: a gente espera nove meses por um bebê e, quando a criança nasce, não pode ir no hospital para conhecer.
Detalhe: eu não estou com a porcaria de gripe suína e não é justo eu não poder ver minha amiga e o bebê.
Tirando isso, eu sou só felicidades!!!!