sábado, 31 de janeiro de 2009

¨¨Trocando infância por comida¨¨

Qual a dor que dói mais? A dor que mais dói deve ser a de uma mãe que vê seus filhos passando por necessiaddes. Deve ser a dor de uma mãe que não tem condições de comprar, sequer, o básico. Ontem apareceram aqui em casa duas meninas, uma de 11 e outra de 14 anos, pedindo. Elas aceitavam qualquer coisa, roupa, comida, calçado... Essas situações são desoladoras. A minha mãe tinha guardado algumas roupas e calçados que nós não usávamos mais para dar para alguém que se interessasse. A menina não sabia o número que calçava pois ela nunca havia comprado calçados. Tudo que elas usam é de segunda mão. A mãe e o pai estão desempregados. Por sorte os calçados serviram direitinho. Uma outra pessoa deu comida e frutas para as crianças. São apenas crianças. Apenas crianças que estão perdendo a infância, estão perdendo a fase mais doce da vida.
Quando minha mãe me contou essa história as lágrimas caíram dos meus olhos, assim, de repente, meio sem motivo, meio sem razão. Alguns me chamariam de chorona, emotiva ou "manteiga derretida". Talvez eu seja mesmo tudo isso, mas sim, eu me emociono quando vejo que em pleno século XXI ainda existem pessoas que dependem da caridade alheia para sobreviver. Até quando isso vai acontecer? Até quando as crianças desse país vão precisar trocar sua infância por comida???
Até quando???

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

¨¨Sofrendo com as diferenças¨¨

É muito difícil de se viver em um mundo onde, todos os dias, alguém sofre por ser diferente. Não somos iguais e, muitas vezes, esse fato faz com que ocorram verdadeiros massacres. É o que acontece, por exemplo, no Oriente Médio, onde as pessoas acabam vivendo em meio a uma guerra que tem, entre outros motivos, a religião.
Em Israel a maioria da população é judaica e vive com um bom padrão de vida, em contraste com a minoria árabe que é discriminada, sofre com o desemprego e aqueles que trabalham recebem menos que os judeus.
Não deveria existir discriminação, nem no Oriente Medio, nem em lugar algum, mas existe em todo o mundo. As pessoas têm o direito de ter sua própria religião e viver em paz, mas não é isso o que acontece, pois o que se vê todos os dias são pessoas sofrendo por não serem iguais.
Não é só uma questão de religião do outro lado do mundo. As discriminações estão por toda a parte, são contra todos os que não fazem parte daquilo que muitos julgam ser o 'padrão'.
Se a pessoa tem uma opção sexual, cor raça ou religião diferente já é motivo o suficiente para ser discriminada. Até quando isso vai continuar? Será que existe alguma possibilidade de as pessoas viverem a vida em paz, mesmo sendo diferentes umas das outras?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

¨¨Falar sozinha¨¨

Eis um fato: eu falo sozinha!
Não sei quando isso começou, mas deve fazer muito tempo. E de uns dias para cá a situação tem piorado. Ultimamente eu tenho conversado comigo mesma em inglês. Um dia desses eu me flagrei discutindo comigo mesma a crise financeira, em inglês, enquanto varria a casa. Por um momento eu fiquei preocupada. Imaginei que estivesse ficando louca. Mas a preocupação logo foi embora. Eu percebi que não tem nada de errado no fato de uma pessoa conversar com si própria. Eu posso falar comigo mesma sobre o que eu bem entender e na hora que me der vontade. E falar em inglês é bom, pelo menos eu estou praticando. E se eu estiver ficando louca, tudo bem. Não tem nada de errado na loucura.
Todos nós somos normais e ao mesmo tempo loucos.
Eu apenas deixo a minha loucura falar mais alto que a aminha normalidade!!!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

¨¨Gosto das pessoas que sabem viver na linha que as separa entre anjos e demônios¨¨

Eu nunca gostei de gente muito boazinha. Sabe aquelas pessoas que parecem anjos enviados à Terra? É justamente dessas pessoas que eu sempre desconfio. Não gosto de gente que sempre concorda com tudo que eu digo, gente sempre pronta para ouvir e dar conselhos, que está sempre querendo saber se pode ajudar em alguma coisa.
Pessoas prestativas demais sempre me deixam em "estado de alerta".
Não é que eu prefira os vilões. Definitivamente não os prefiro. Acontece que pessoas muito boazinhas devem, provavelmente, ter algum grande 'defeito' muito bem escondidinho em algum lugar. É isso que me encomoda nas pessoas muito boazinhas. Gosto de seres humanos de verdade, gente com qualidades e defeitos. Gosto de pessoas como eu: nem totalmente más, nem totalmente boas. Gosto de pessoas simples que sabem conviver com seus próprios anjos e demônios!!!

¨¨Quem sou eu¨¨

Eu sou aquela que sempre escreveu muito. Escrevo porque tenho paixão pelas palavras desde que as conheci. Se tenho talento? Não sei, talvez não. Isso vai depender da visão e interpretação de cada um. Para mim tudo é apenas uma questão de visão e interpretação.
Quem eu sou? Sou uma e ao mesmo tempo sou muitas. Personalidade? Tenho uma há cada cinco minutos. Se isso é normal? Não sei. Aliás, o que é mesmo normalidade? Quem souber, por favor, me explique. Normalidade é algo desconhecido para mim. Não gosto de nada normal. Pessoas muito normais, com atitudes e pensamentos muito normais, com gostos muito normais, me cansam. Gosto de ver o mundo com meus próprios olhos, mas nem sempre gosto do que vejo.
Se você quer saber do que eu gosto de verdade, a resposta é simples: gosto de mim mesma! Antes de tudo, gosto de mim. Pode parecer egoísta, porém, mais uma vez eu digo: é uma questão de visão e interpretação.
Eu vejo e interpreto a vida da seguinte maneira: eu durmo comigo mesma há tantos anos que não acho justo amar outra pessoa antes de me amar!!!
Esta sou eu. Este é o meu mundinho cheio de palavras em preto e branco, lilás e verde limão. Este é o meu universo infinito!